No dia a dia das escolas e do nosso
quotidiano, quando é necessário fazer uma avaliação em terapia da fala, será
que a seleção do terapeuta é demasiado banalizada? Que critérios utilizam na
escolha do terapeuta da fala? Selecionam pelo preço? Mas é que às vezes (muitas
vezes) o barato sai caro! Ou procuram referências? O ideal será juntar o últil
ao agradável, o que às é possível, outras não.
A seleção do terapeuta é um
aspeto muitíssimo importante, que se repercutirá em todo o processo futuro. E
porque na terapia da fala trabalhamos com pessoas e são as vidas destas mesmas
pessoas que estão em causa, a responsabilidade deste profissional e da sua
seleção assume uma importância ainda maior.
Apesar das referências serem um
bom ponto de partida, é igualmente importante a avaliação que os pais,
crianças, adultos e/ou família fazem do profissional e da qualidade do seu
trabalho. Avaliem os resultados. Façam perguntas e avaliem se as respostas que
obtêm são esclarecedoras e se vos fazem sentido.
Existem três componentes muito
importantes a avaliar no terapeuta: a componente da relação humana, a dos
conhecimentos técnico-científicos e o profissionalismo. É necessário um equilíbrio
entre as três para se obterem os melhores resultados.
Sigam as vossas emoções e se não
sentirem empatia ou confiança no terapeuta, se não estiverem satisfeitos com os
resultados ou se a criança não gostar, o
melhor é não perder mais tempo (porque o tempo é ouro) e mudar para melhor!!
Um conselho: Sejam
criteriosos na seleção do terapeuta!
Autora: Elsa Margarido (Terapeuta da Fala)
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