quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Terapia da Fala: deveres dos utentes




Na sequência dos direitos dos utentes na terapia da fala, não podia deixar de expressar quais são, na minha opinião, os deveres destes mesmos utentes. Muitos destes deveres não são só dos utentes mas também dos terapeutas.



De acordo com a minha experiência profissional, eis os deveres que considero mais importantes no acompanhamento em terapia da fala:

- O dever da honestidade/sinceridade;

- O dever da assiduidade;

- O dever da pontualidade;

- O dever de comunicar o mais cedo possível a não comparência a uma sessão;

- O dever de justificar a(s) falta(s);

- O dever de comunicar tanto a satisfação, como a insatisfação com o serviço/acompanhamento;

- O dever de falar com o terapeuta sobre toda e qualquer dúvida, ou assunto que sinta que está “menos bem”;

- O dever de informar o terapeuta e/ou o serviço quando decide abandonar a terapia.



A comunicação livre e aberta de ambas as partes é a melhor forma para a resolução de problemas e para o sucesso da terapia!!



Autora: Elsa Margarido (Terapeuta da Fala)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Terapia da Fala: direitos dos utentes


Fruto da minha experiência profissional e de acordo com todas as confidências dos pais, crianças, professores (… ) senti  a necessidade de expressar os direitos dos utentes da terapia da fala. Direitos estes tantas vezes esquecidos ou facilmente desvalorizados.

Esta é uma visão muito pessoal e espero que contribua para a reivindicação de um melhor serviço:

- O direito de escolher o terapeuta;
- O direito de expor todas as suas dúvidas;
- O direito de ser esclarecido;
- O direito de questionar o terapeuta (ex. quanto à sua experiência, objetivos de tratamento; objetivos de atividades…)
- O direito a ser informado sobre o diagnóstico, o prognóstico, os objectivos do tratamento e os objectivos de cada sessão/ atividade;
- O direito de ser incluído no processo de tratamento/acompanhamento;
- O direito de estar insatisfeito com o serviço ou os resultados;
- O direito a expressar a sua insatisfação;
- O direito de pedir “uma segunda opinião”;
- O direito de mudar de terapeuta.

Esta lista encontra-se iniciada mas não necessariamente terminada…está aberta à partilha de mais opiniões/experiências.

Autora: Elsa Margarido (terapeuta da fala)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Saúde emocional - Janey Cutler (estudo de caso)

 

Aqui fica um exemplo a seguir... uma inspiração para o futuro!

Não resisti a transcrever este texto que estava publicado no youtube:
"Este vídeo mostra uma senhora de 80 anos, Janey Cutler, sete filhos, treze netos e quatro bisnetos, que se apresentou no Britain's Talent em 2010, chegando à final. Não foi a vencedora, mas marcou presença pela sua voz e simpatia.
Para vocês terem uma idéia do quanto essa senhora canta, basta escutar a canção original, "No regrets" com Edith Piaf. Simplesmente maravilhoso. E acho que a letra da música também tem tudo a ver. Ao que parece, Janey é uma pessoa que não tem arrependimentos. A pergunta final do jurado: "Janey, por quantos anos você esperou para estar aqui?", teve uma resposta magnífica: "Só estou agradecida por estar aqui esta noite.".
O Britain's Got Talent é um desses programas onde o grande objetivo é encontrar as pessoas mais talentosas, independente da sua idade ou atividade. Qualquer pessoa que possua qualquer tipo de talento é encorajado a participar do programa, sejam elas cantoras, dançarinas, comediantes, e por aí vai... O programa de caça-talentos britânico, que é exibido no canal ITV, já está em sua terceira temporada pelas terras da rainha e oferece um prêmio de 100 mil libras ao vencedor, além da oportunidade de se apresentar para a família real, o que é uma verdadeira honra para o pessoal de lá. Lembra do fenômeno Susan Boyle? Pois é. Foi esse programa de caça talentos que a lançou. Até hoje o vídeo dela é um dos mais assistidos na internet de todos os tempos. Basta procurar no YouTube por Susan Boyle e constatar que todos os resultados da primeira página tem, pelo menos, um milhão de visualizações!


Janey Cutler foi encontrada morta em sua casa, dois anos depois de ter participado num programa de talentos . Em declarações ao 'Daily Record', o seu filho Drew disse: "A mãe era a luz das nossas vidas. Estamos todos devastados, porque era uma coisa de que não estávamos à espera. Era era sempre muito alegre e saudável, raramente ficava doente", conta.

A mulher de 80 anos espantou os jurados do programa, incluindo o temido Simon Cowell, quando foi a uma audição e cantou o êxito de Edith Piaf "Non, Je Ne Regrette Rien". A performance teve mais de 700 mil visualizações no Youtube, depois de um dos jurados, Piers Morgan, a ter descrito como "surpreendente" e "arrepiante".

Os fãs do programa chamavam-lhe a 'próxima Susan Boyle' e o próprio Simon Cowell chegou a dizer que ela era "uma grande mulher e cantora". Janey chegou até à final da edição de 2010 do programa, tendo apenas perdido para os vencedores, o grupo de dança 'Spelbound'. Nem nesse momento o sorriso abandonou a 'avó', que deu os parabéns ao grupo e afirmou que "eles mereciam ganhar". Contudo, no final do programa, a cantora foi convidada a gravar um álbum e fez uma tour com os restantes concorrentes da edição de 2010."

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Anna Graceman e Jack Vidgen

Para terminar o capítulo dos estudos de caso Anna Graceman e Jack Vidgen, aqui fica um dueto juntos.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Jack Vidgen 3 (estudo de caso)

Este vídeo serve para nos lembrar que na vida, para se ir mais além, é preciso correr alguns riscos....

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Jack Vidgen 2 - estudo de caso

Há de facto pessoas que nascem com um dom para a música e este caso é um exemplo disso.  Saliento que o dom não chega, para se ir longe é necessário muito trabalho.
Nesta prestação destaco a qualidade técnica e a atitude. Para se conseguir bons resultados neste tipo de provas ou castings é importante que as competências emocionais estejam equilibradas com a qualidade técnica.
Qualidade, criatividade, originalidade, inovação e versatilidade são conceitos a desenvolver. É muito fácil cair no erro de se tentar imitar o original, mas o segredo está em encontrar a sua própria voz e a sua própria forma de cantar ou de fazer o que quer que seja. Isto é ser genuíno!
Neste vídeo vemos que Jack Vidgen canta com alma e com técnica!
Outro aspeto que me chamou a atenção foi a diferença resultante da correção ortodôntica. Será que foi aconselhado por um terapeuta da fala :)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Jack Vidgen (estudo de caso 2)

Na sequência dos vídeos anteriormente apresentados, não podia deixar de publicar este!
Arrepiante e impressionante!
Estes dois casos, a título de exemplo, servem para nos lembrar da grandeza das crianças e jovens e do quanto temos a aprender com eles...todos os dias!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Anna Graceman 4 - semi finais

O que faz a diferença para se conseguir chegar a esta fase?
Para além de uma boa competência técnica, é também necessária a competência emocional.
Anna Graceman tem uma consciência exata do que vai fazer e como o vai fazer. A nível emocional, ela consegue controlar as emoções de modo que, independentemente da pressão a que está sujeita, estas não interfiram na qualidade da sua prestação.
Ver e aprender:)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Anna Graceman 3

O estudo de caso continua e aqui é de salientar a auto confiança, a segurança e a capacidade de aguentar a pressão.
E este é o resultado, espero que gostem ;)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Anna Graceman 2

Neste vídeo destaco a simplicidade e a força de carácter:
- A determinação;
- A capacidade de enfrentar situações difíceis;
- A capacidade de lidar com o erro e de seguir em frente.