quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A gaguez na criança e nos adultos


Este tópico tem como objetivos:

- Proporcionar uma reflexão sobre: a) o impacto da gaguez na criança;  b) o impacto da gaguez nos adultos que estão nas vidas das crianças que às vezes gaguejam.

- Fornecer informações esclarecedoras e orientadoras sobre a gaguez.

Os objetivos serão atingidos através da leitura do livro "Sometimes i just stutter".

Considero o livro "Sometimes i just stutter" uma referência, de leitura obrigatória para todos aqueles que queiram compreender melhor este fenómeno tão complexo que é a gaguez.

Este livro está escrito de uma forma muito simples e acessível, contendo informações importantes e esclarecedoras sobre a gaguez.


Para aceder ao livro basta clicar na seguinte hiperligação:
"Sometimes i just stutter"

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Uma visão construtiva sobre a gaguez

Considero que apenas as visões construtivas sobre a gaguez podem oferecer uma ajuda significativa na resolução do problema.
O vídeo que aqui coloco foca alguns pontos fundamentais em relação à gauez e sua terapia:
- O terapeuta da fala que não desiste: se encontra um obstáculo, arranja uma forma de o contornar.
- A importância da terapia e do terapeuta na descoberta da força interior do rei.
- A coragem do rei para resolver o problema enfrentando-o!
 Pois nenhum problema pode ser resolvido se não for assumido e enfrentado!
Legenda:
Fonoaudiólogo = terapeuta da fala

.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Gaguez

Numa das minhas muitas pesquisas sobre gaguez cruzei-me com este vídeo, que por estar legendado foi o escolhido. Este será apenas o primeiro de outros que se seguirão futuramente.

Nessa pesquisa deparei-me com a dificuldade que as pessoas têm de obter informação esclarecedora e construtiva sobre a gaguez. Deparei-me com vídeos onde profissionais emitiam informações erradas sobre esta problemática  e dos poucos vídeos em português que diziam coisas acertadas, tocou-me especialmente a "frieza" com que a informação era transmitida.

A intervenção na gaguez vai muito para além dos aspetos técnicos!
Este vídeo demonstra o caminho percorrido desde os tratamentos frustrados e desadequados praticados por profissionais, até se encontrar "O Terapeuta"!

Para refletir que de facto a escolha do terapeuta faz toda a diferença!


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Terapia da Fala: Comunicação Eficaz


O que me prendeu a atenção no vídeo que se segue foi o título:"A guide of effective communication". Depois de visualizar o seu conteúdo achei-o muito oportuno para os dias de hoje. De facto, muitos dos problemas entre casais, pais e filhos, alunos e professores (...) devem-se a problemas de comunicação.

Na minha atividade profissional, enquanto terapeuta da fala, constato que muitas vezes na base dos problemas de comportamento  das crianças estão dificuldades de comunicação. E não é preciso "falar mal" para ter problemas de comunicação, tal como no vídeo todos falavam bem mas apenas o coelhinho teve uma comunicação eficaz.
Assisto diariamente a problemas ao nível da comunicação não só nas crianças mas também nos adultos!  Problemas de comunicação estão frequentemente na origem de problemas de comportamento, de dificuldades de aprendizagem, de conflitos, entre outros.
O trabalho que tenho desenvolvido na terapia da fala com adultos e crianças ao nível da comunicação eficaz tem sido significativo, diferenciador e muito gratificante!

Gosto especialmente deste vídeo por apresentar uma mensagem muito importante de uma forma muito simples. Esta é a arte do trabalho bem sucedido com as crianças, o terapeuta/professor tem de ter a capacidade de trabalhar coisas muito complexas e difíceis de uma forma muito, muito simples.

Autora: Elsa Margarido (Terapeuta da Fala)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Terapeuta da Fala e a Voz Profissional: estudo de caso


A apresentação deste tópico tem como objetivo partilhar a experiência e a felicidade do trabalho que tenho desenvolvido com atores e cantores no âmbito da voz profissional.
Uma das minhas alunas, cantora profissional, disse-me que na apresentação dos meus estudos de caso gostava que eu aprofundasse um pouco mais a análise técnica.  
Para complementar o trabalho desenvolvido com os meus alunos, aqui fica a apresentação deste vídeo seguida das linhas orientadoras (guidelines) e breve análise.



Linhas orientadoras na observação e análise do vídeo:
- Postura corporal
- Tipo e modo de respiração
- Colocação vocal
- Projeção vocal
- Pontos de tensão

A inicial mobilidade labial reduzida que coincide com a voz intensidade vocal mais fraca, contrasta com a exigência da intensidade mais forte requerida no refrão. À projeção da voz é associado um aumento da mobilidade dos lábios e da manbíbula. O mesmo acontece com a Kimbra que demonstra uma boa técnica vocal e uma gestão inteligente dos recursos e da energia corporal.
A técnica da língua baixa é bem visível.
Outro aspeto positivo é a postura corporal, onde podem verificar todos os tópicos abordados nas nossas aulas.

O trabalho que tenho dessenvolvido com os profissionais da voz tem contribuído de forma significativa para um conhecimento profundo e uma melhor utilização das suas vozes.

A qualidade dos resultados obtidos tem sido muito gratificante para ambas as partes.

Autora: Elsa Margarido (Terapeuta da Fala)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Terapia da fala: A importância de escolher o terapeuta (2)

A terapia da fala é um mundo!!!!
Por motivos vários nem todos os terapeutas têm competências para trabalhar com todas as populações e patologias.

As áreas de intervenção dos terapeutas da fala podem ser delimitadas por idade e/ou por patologia.

De acordo com a idade, existem terapeutas que podem trabalhar só com adultos, só com crianças ou com ambos.

Os adultos podem ainda ser divididos em adultos e população geriátrica.

Nas crianças existe distinção entre:
- a intervenção precoce (dos 0 aos 3 anos)
- a idade pré-escolar (dos 3 aos 6 anos)
- a idade escolar.

Depois temos ainda a adolescência!

A distinção da faixa etária é importante porque cada uma tem as suas especificidades.
Na escolha do terapeuta há que ter em consideração qual a(s) faixa(s) etária(s) para as quais tem mais experiência, mais conhecimentos e melhores resultados.

De acordo com a patologia, a(s) área(s) de intervenção dos terapeutas podem ser:
- Perturbações da comunicação (comunicação aumentativa/alternativa)
- Desenvolvimento da Linguagem
- Competências de linguagem para a leitura e escrita
- Gaguez
- Perturbações Adquiridas da Linguagem
- Perturbações Articulatórias
 -Dicção
- Voz patológica
- Voz profissional
-  Deglutição
- Motricidade orofacial (MOF)
...

Na seleção do terapeuta é importante cruzar a informação da idade com a da área de intervenção.
Na marcação da consulta, podem sempre expor o vosso caso e perguntar diretamente se a/o terapeuta tem experiência ou se está habituada/o a trabalhar com este tipo de casos. Em função da resposta decidem se avançam ou não.

E acreditem que a seleção do terapeuta faz toda a diferença!

Autora: Elsa Margarido (terapeuta da fala)


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Terapia da Fala: a importância de escolher o terapeuta



No dia a dia das escolas e do nosso quotidiano, quando é necessário fazer uma avaliação em terapia da fala, será que a seleção do terapeuta é demasiado banalizada? Que critérios utilizam na escolha do terapeuta da fala? Selecionam pelo preço? Mas é que às vezes (muitas vezes) o barato sai caro! Ou procuram referências? O ideal será juntar o últil ao agradável, o que às é possível, outras não.

A seleção do terapeuta é um aspeto muitíssimo importante, que se repercutirá em todo o processo futuro. E porque na terapia da fala trabalhamos com pessoas e são as vidas destas mesmas pessoas que estão em causa, a responsabilidade deste profissional e da sua seleção assume uma importância ainda maior.

Apesar das referências serem um bom ponto de partida, é igualmente importante a avaliação que os pais, crianças, adultos e/ou família fazem do profissional e da qualidade do seu trabalho. Avaliem os resultados. Façam perguntas e avaliem se as respostas que obtêm são esclarecedoras e se vos fazem sentido.

Existem três componentes muito importantes a avaliar no terapeuta: a componente da relação humana, a dos conhecimentos técnico-científicos e o profissionalismo. É necessário um equilíbrio entre as três para se obterem os melhores resultados. 

Sigam as vossas emoções e se não sentirem empatia ou confiança no terapeuta, se não estiverem satisfeitos com os resultados ou se a criança não gostar,  o melhor é não perder mais tempo (porque o tempo é ouro) e mudar para melhor!!

Um conselho: Sejam criteriosos na seleção do terapeuta!

Autora: Elsa Margarido (Terapeuta da Fala)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Terapia da Fala: deveres dos utentes




Na sequência dos direitos dos utentes na terapia da fala, não podia deixar de expressar quais são, na minha opinião, os deveres destes mesmos utentes. Muitos destes deveres não são só dos utentes mas também dos terapeutas.



De acordo com a minha experiência profissional, eis os deveres que considero mais importantes no acompanhamento em terapia da fala:

- O dever da honestidade/sinceridade;

- O dever da assiduidade;

- O dever da pontualidade;

- O dever de comunicar o mais cedo possível a não comparência a uma sessão;

- O dever de justificar a(s) falta(s);

- O dever de comunicar tanto a satisfação, como a insatisfação com o serviço/acompanhamento;

- O dever de falar com o terapeuta sobre toda e qualquer dúvida, ou assunto que sinta que está “menos bem”;

- O dever de informar o terapeuta e/ou o serviço quando decide abandonar a terapia.



A comunicação livre e aberta de ambas as partes é a melhor forma para a resolução de problemas e para o sucesso da terapia!!



Autora: Elsa Margarido (Terapeuta da Fala)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Terapia da Fala: direitos dos utentes


Fruto da minha experiência profissional e de acordo com todas as confidências dos pais, crianças, professores (… ) senti  a necessidade de expressar os direitos dos utentes da terapia da fala. Direitos estes tantas vezes esquecidos ou facilmente desvalorizados.

Esta é uma visão muito pessoal e espero que contribua para a reivindicação de um melhor serviço:

- O direito de escolher o terapeuta;
- O direito de expor todas as suas dúvidas;
- O direito de ser esclarecido;
- O direito de questionar o terapeuta (ex. quanto à sua experiência, objetivos de tratamento; objetivos de atividades…)
- O direito a ser informado sobre o diagnóstico, o prognóstico, os objectivos do tratamento e os objectivos de cada sessão/ atividade;
- O direito de ser incluído no processo de tratamento/acompanhamento;
- O direito de estar insatisfeito com o serviço ou os resultados;
- O direito a expressar a sua insatisfação;
- O direito de pedir “uma segunda opinião”;
- O direito de mudar de terapeuta.

Esta lista encontra-se iniciada mas não necessariamente terminada…está aberta à partilha de mais opiniões/experiências.

Autora: Elsa Margarido (terapeuta da fala)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Saúde emocional - Janey Cutler (estudo de caso)

 

Aqui fica um exemplo a seguir... uma inspiração para o futuro!

Não resisti a transcrever este texto que estava publicado no youtube:
"Este vídeo mostra uma senhora de 80 anos, Janey Cutler, sete filhos, treze netos e quatro bisnetos, que se apresentou no Britain's Talent em 2010, chegando à final. Não foi a vencedora, mas marcou presença pela sua voz e simpatia.
Para vocês terem uma idéia do quanto essa senhora canta, basta escutar a canção original, "No regrets" com Edith Piaf. Simplesmente maravilhoso. E acho que a letra da música também tem tudo a ver. Ao que parece, Janey é uma pessoa que não tem arrependimentos. A pergunta final do jurado: "Janey, por quantos anos você esperou para estar aqui?", teve uma resposta magnífica: "Só estou agradecida por estar aqui esta noite.".
O Britain's Got Talent é um desses programas onde o grande objetivo é encontrar as pessoas mais talentosas, independente da sua idade ou atividade. Qualquer pessoa que possua qualquer tipo de talento é encorajado a participar do programa, sejam elas cantoras, dançarinas, comediantes, e por aí vai... O programa de caça-talentos britânico, que é exibido no canal ITV, já está em sua terceira temporada pelas terras da rainha e oferece um prêmio de 100 mil libras ao vencedor, além da oportunidade de se apresentar para a família real, o que é uma verdadeira honra para o pessoal de lá. Lembra do fenômeno Susan Boyle? Pois é. Foi esse programa de caça talentos que a lançou. Até hoje o vídeo dela é um dos mais assistidos na internet de todos os tempos. Basta procurar no YouTube por Susan Boyle e constatar que todos os resultados da primeira página tem, pelo menos, um milhão de visualizações!


Janey Cutler foi encontrada morta em sua casa, dois anos depois de ter participado num programa de talentos . Em declarações ao 'Daily Record', o seu filho Drew disse: "A mãe era a luz das nossas vidas. Estamos todos devastados, porque era uma coisa de que não estávamos à espera. Era era sempre muito alegre e saudável, raramente ficava doente", conta.

A mulher de 80 anos espantou os jurados do programa, incluindo o temido Simon Cowell, quando foi a uma audição e cantou o êxito de Edith Piaf "Non, Je Ne Regrette Rien". A performance teve mais de 700 mil visualizações no Youtube, depois de um dos jurados, Piers Morgan, a ter descrito como "surpreendente" e "arrepiante".

Os fãs do programa chamavam-lhe a 'próxima Susan Boyle' e o próprio Simon Cowell chegou a dizer que ela era "uma grande mulher e cantora". Janey chegou até à final da edição de 2010 do programa, tendo apenas perdido para os vencedores, o grupo de dança 'Spelbound'. Nem nesse momento o sorriso abandonou a 'avó', que deu os parabéns ao grupo e afirmou que "eles mereciam ganhar". Contudo, no final do programa, a cantora foi convidada a gravar um álbum e fez uma tour com os restantes concorrentes da edição de 2010."

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Anna Graceman e Jack Vidgen

Para terminar o capítulo dos estudos de caso Anna Graceman e Jack Vidgen, aqui fica um dueto juntos.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Jack Vidgen 3 (estudo de caso)

Este vídeo serve para nos lembrar que na vida, para se ir mais além, é preciso correr alguns riscos....

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Jack Vidgen 2 - estudo de caso

Há de facto pessoas que nascem com um dom para a música e este caso é um exemplo disso.  Saliento que o dom não chega, para se ir longe é necessário muito trabalho.
Nesta prestação destaco a qualidade técnica e a atitude. Para se conseguir bons resultados neste tipo de provas ou castings é importante que as competências emocionais estejam equilibradas com a qualidade técnica.
Qualidade, criatividade, originalidade, inovação e versatilidade são conceitos a desenvolver. É muito fácil cair no erro de se tentar imitar o original, mas o segredo está em encontrar a sua própria voz e a sua própria forma de cantar ou de fazer o que quer que seja. Isto é ser genuíno!
Neste vídeo vemos que Jack Vidgen canta com alma e com técnica!
Outro aspeto que me chamou a atenção foi a diferença resultante da correção ortodôntica. Será que foi aconselhado por um terapeuta da fala :)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Jack Vidgen (estudo de caso 2)

Na sequência dos vídeos anteriormente apresentados, não podia deixar de publicar este!
Arrepiante e impressionante!
Estes dois casos, a título de exemplo, servem para nos lembrar da grandeza das crianças e jovens e do quanto temos a aprender com eles...todos os dias!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Anna Graceman 4 - semi finais

O que faz a diferença para se conseguir chegar a esta fase?
Para além de uma boa competência técnica, é também necessária a competência emocional.
Anna Graceman tem uma consciência exata do que vai fazer e como o vai fazer. A nível emocional, ela consegue controlar as emoções de modo que, independentemente da pressão a que está sujeita, estas não interfiram na qualidade da sua prestação.
Ver e aprender:)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Anna Graceman 3

O estudo de caso continua e aqui é de salientar a auto confiança, a segurança e a capacidade de aguentar a pressão.
E este é o resultado, espero que gostem ;)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Anna Graceman 2

Neste vídeo destaco a simplicidade e a força de carácter:
- A determinação;
- A capacidade de enfrentar situações difíceis;
- A capacidade de lidar com o erro e de seguir em frente.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Selecionei este video pois considero-o um excelente estudo de caso. Fiquei impressionada com esta performance vinda de uma menina de apenas 11 anos, que se apresenta de uma forma muito simples.
Este é sem dúvida um belíssimo exemplo de que uma Estrela necessita de algum talento mas acima de tudo de muito, muito, muito trabalho. Depois é "só"  saber aproveitar uma oportunidade.
Destaco na Anna Graceman não só as suas competências técnicas mas também as competências pessoais!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Voz Profissional

Na Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012